Na vida fui timoneiro
Sou vento, sou tempestade
Dou a vida e dou o sangue
Por causa da liberdade
A vida é um riacho fundo
Difícil de atravessar
Cada passo, um padre nosso
Que a gente tem que rezar
A mulher, o cadafalso
Para a gente se enforcar
Cada condenado, vítima
Cada vítima, um altar
O poeta tem direito
De falar do coração
Inda morrendo é poeta
Na boca da Imensidão
Na porta da eternidade
Tem um letreiro que diz
Todo poeta aqui entra
Sem ter que ir ao juiz
Seu sofrimento na terra
É sempre tremendo, atroz
É por isso que aqui dizemos
Venham os poetas a nós
Do livro Brasil Sertanejo de Zé do norte
segunda-feira, 19 de abril de 2010
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